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12 coisas que aprendi em 2019

Agora que o ano terminou, deixo-vos 12 coisas que aprendi durante 2019 e que partilho convosco. Havia mais para partilhar, porque a aprendizagem é um processo contínuo e 12 acaba por ser pouco, tendo em conta tivemos 365 oportunidades de aprender, mas vamos manter a leitura curta e rápida.

  1. A depressão é um factor a ter em conta no desenho de um programa integrado de telemonitorização na insuficiência cardíaca. [Koehler F. et al]
  2. A terapia de alto fluxo através de cânula nasal é uma terapia útil e segura em pacientes com insuficiência respiratória, que tem impacto positivo na oxigenação e no conforto do doente. [Roca O. et al]
  3. As indicações para a VNI foram ampliadas, abrangendo agora a DPOC hipercápnica [Ergan B. et al]
  4. Um programa estruturado de acompanhamento de doentes com insuficiência cardíaca é potenciado pela utilização da telemonitorização, sendo sugerido uma redução da mortalidade, num estudo realizado em Portugal [N Ferreira et al]
  5. A mente precisa de um espaço de trabalho organizado para uma melhor produtividade [Rafaela Garcez]
  6. Existem dez formas de como os países podem utilizar tecnologia digital na saúde e melhorar a acessibilidade e melhores cuidados de saúde [OMS]
  7. Marketing é responsável por estreitar a relação entre a empresa e o mercado, para criar valor (quantificado e medido) nos clientes dinamizando a atividade comercial e reputacional. [Pedro Celeste]
  8. A duração de uma apneia obstrutiva do sono pode ser um melhor preditor do risco de mortalidade por SAOS do que o número de vezes que um indivíduo pára de respirar. [Butler M. et al]
  9. Consistência está relacionada com o êxito das empresas e o “cemitério de empresas” está cheio de empresas que tiveram mais sucesso que consistência. Cinco fatores contribuem para a inconsistência: A redução da empatia com os clientes e aumento da burocracia interna; a incapacidade de aplicar ou especificar as mudanças que são preconizadas; a manutenção de fracas lideranças, sem autenticidade, destinadas a imitar e não inspirar; a falta de meritocracia que afasta talentos consistentes; ignorar que o sucesso deve sempre ser tratado como algo provisório. [Xavier Marcet]
  10. Tendemos a um padrão de consumo em saúde que se assemelha ao comportamento de consumidor para outros serviços/bens. Por vezes racionais outras vezes menos racionais e mais subjectivos, com alguma complexidade associada. Essa tendência expressa-se pela entrada no mercado de cuidados de saúde de empresas do retalho, como a CVS e a Walgreens nos EUA ou Well’s e a Walk n’Clinics em Portugal. [Michael Hodgkins]
  11. 10 tecnologias de saúde digital irão impactar o NHS de 2020 a 2040. Entre elas, temos a genómica, a medicina digital, IA e a robótica. Estas tecnologias vão provocar mudanças nas funções das equipas clínicas. [Eric Topol]
  12. Intervenções educacionais, comportamentais, capacitação para a resolução de problemas e de telemonitorização demonstraram uma melhora clinicamente significativa na adesão à PAP, de acordo com uma revisão sistemática da American Academy of Sleep Medicine [Patil S et al]

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